Você sabia que a Rockstar Games, uma das maiores desenvolvedoras de jogos do mundo, já vendeu cópias piratas de seus próprios jogos na plataforma Steam? Isso mesmo, a empresa que criou sucessos como Grand Theft Auto, Red Dead Redemption e Max Payne 2 já recorreu a grupos de crackers para disponibilizar seus títulos antigos para os consumidores.
Um dos casos mais famosos foi o de Midnight Club 2, um jogo de corrida lançado em 2003 para PC, PlayStation 2 e Xbox. Em 2018, um modder descobriu que a versão vendida na Steam continha uma assinatura do grupo Razor 1911, um dos mais antigos e conhecidos grupos de pirataria de jogos. Isso significa que a Rockstar não tinha mais o código-fonte original do jogo e teve que usar uma versão crackeada para vender na loja digital.

Mas esse não foi o único caso. Em 2014, outro modder descobriu que as versões de Max Payne 2 e Manhunt vendidas na Steam também continham um crack feito pelo grupo Myth. Esses jogos foram lançados em 2001 e 2003, respectivamente, e também sofreram com problemas de compatibilidade com sistemas operacionais mais recentes. Aparentemente, a Rockstar usou os cracks para contornar essas dificuldades e vender os jogos sem ter que refazê-los gerando um gasto maior.
Esses casos mostram que a Rockstar Games não se preocupa muito com a preservação de seus jogos antigos e nem com os direitos autorais dos mesmos. A empresa parece preferir usar soluções rápidas e baratas para lucrar com seus títulos clássicos, mesmo que isso signifique recorrer à pirataria.

Fonte: FlowGames